Yoga ao nascer do sol na montanha

Depois da sustentabilidade vem a economia regenerativa?

Desenvolvimento sustentável, forte sustentabilidade, regeneração... Questões que continuam a ganhar importância. E com o passar dos anos, os conceitos mudam.

Se fizéssemos um resumo, poderíamos definir o sistema sustentável como sendo menos prejudicial, enquanto um sistema regenerativo estaria presente para fazer o bem.
Obviamente, este conceito requer outras explicações, e é isto que vamos tentar explorar

Vamos por ordem: o que é o desenvolvimento sustentável?

O conceito de desenvolvimento sustentável tem mais de trinta anos. Foi definido em 1987 por Gro Harlem Brundtland, Primeiro-Ministro da Noruega, como “um desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Em 1992, as Nações Unidas formalizaram o conceito de desenvolvimento sustentável na Cimeira da Terra no Rio, bem como a predominância de três pilares (economia/ecologia/social). Isto reconhece a necessidade de um desenvolvimento economicamente eficiente, socialmente equitativo e ambientalmente sustentável.
No entanto, é evidente que desde então, a maioria das empresas não tem aplicado estes princípios de desenvolvimento sustentável.

Porquê falar hoje de um sistema regenerativo ?

Já não é "só" reduzir os impactos negativos, mas ir muito além disso (re)dando à terra mais do que lhe tirámos, nem só devolver à terra o que dela tirámos, mas melhorar o ecossistema em que nos estamos a implantar de forma sustentável e com um impacto positivo.

É uma questão de permitir que os ecossistemas se renovem, recuperem um equilíbrio, e isto de uma forma natural.Esta ideia faz parte do conceito de economia circular, que enfatiza um modo de produção e consumo que envolve a partilha, o aluguer e a reutilização dos produtos existentes durante o maior tempo possível.
Os produtos regenerativos não só seriam reciclados e recicláveis, como também melhorariam as condições ambientais do local onde as suas matérias-primas eram extraídas, onde eram fabricadas, utilizadas, e durante todo o seu ciclo de vida.

Parece uma loucura, não é?

A noção de regeneração refere-se imediatamente a um campo lexical ligeiramente diferente. Já não estamos a falar de desenvolvimento, mas sim de reparação, restauro, renovação e mesmo "empotenciamento".

Meio da floresta a beira rio

A regeneração: uma palavra que está na moda?

O conceito de regeneração vai muito além da sustentabilidade e poucas empresas empreenderam uma viagem regenerativa. Por razões que são amplamente compreendidas: ainda estamos no início desta noção. Uma empresa não se pode reconstituir como uma empresa regenerativa num piscar de olhos.

Não existe "one size fits all", tudo tem de ser inventado nesta nova economia que é rentável para todos: humanos e natureza.

A corrida ao progresso… por nossa conta e risco

Produzir mais, mais depressa, mais barato, desenvolver-se repetidamente... torna o futuro da humanidade incerto, para não falar do colapso da biodiversidade. É por isso que, em Setembro de 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODD) foram adotados pelas Nações Unidas como um apelo universal à ação para assegurar que, até 2030, todas as pessoas possam viver em paz e prosperidade. Sim, é ambicioso.

De acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas), não há dúvida de que é necessária uma ação drástica, imediata e global se quisermos evitar exceder o limite de aquecimento referido no Acordo de Paris.

Mudar para fazer o quê?

Em primeiro lugar, porque esta corrida ao progresso tem stressado e desgastado muitas pessoas: os ecossistemas, o planeta (oceanos, biodiversidade, alterações climáticas...), mentes e corpos (depressão, eco-ansiedade, , medicamentos…). A abordagem regenerativa é, portanto, uma abordagem otimista. Uma abordagem que não é tão nova no seu princípio, mas bastante recente para as empresas. O problema? Esta abordagem vai muito além da noção "simples" de desenvolvimento sustentável... Embora muitos ainda nem sequer tenham chegado a essa fase.

As empresas reparadoras e regenerativas são pioneiras, mas não são perfeitas. Ainda não conseguiram ter um impacto líquido completamente positivo... Mas entraram nesta nova dinâmica.

A olhar para a montanha

E na Decathlon?

Biodiversidade, clima, poluição plástica nos oceanos... : problemáticas em que a Decathlon é particularmente ativa. Porquê estes? Como? Vê aqui mais informações sobre as metodologias para fazer face a estes desafios.

Estes conselhos podem interessar-te

Natureza

Os nossos desafios

Biodiversidade, clima, poluição plástica nos oceanos: 3 desafios em que a Decathlon é particularmente ativa. Porquê estes? Como?

Calçado de futsal é testado na prática em campo.

O PRODUTO É TESTADO, MAIS DO QUE UMA VEZ!

Sabes quantas vezes é testado um produto antes de ser aprovado? As etapas de testagem em laboratório e/ou no terreno constituem etapas críticas na conceção de um produto DECATHLON.

Ilustração de uma pessoa a praticar plogging

Apanhar lixo a correr… serve para alguma coisa? #plogging

Descobre o Plogging e as ações da Decathlon no mesmo. Apanhar lixo quando vamos correr? Mas para que é que isso serve?